domingo, 29 de novembro de 2009

Filho do Fogo

Eai povo aqui é o Ertuh, ontem me mandaram uma musica e gostei muito da letra dela daí eu fiz um texto seguindo a mesma idéia.

http://www.youtube.com/watch?v=Mhz1q0KJ-6g link da musica caso queiram ouvir

Fiz o texto bem curto e taus.. mas espero que gostem.


Filho do Fogo

Após sete meses o garoto nasceu frágil, frio e inevitavelmente morto.

Seu pai aos prantos escalou o monte vermelho, onde o fogo se unia com o céu e exausto rogou ao deus das chamas, implorou, esperneou e chorou, mas o céu continuou cinza pelos próximos cinco dias em que ele permaneceu faminto a borda do vulcão.

No anoitecer do sexto dia deus falou por meio de rochas e magma e assim o pequeno bebe embrulhado com todo o cuidado em couro começou a chorar.

O pai em suas ultimas forças voltou à aldeia e feliz morreu em sacrifício ao deus que acabara de nascer, Filho do Fogo nomearam a criança que foi tomada de sua mãe e criada como um Deus.

Vinte anos se passaram e a vila prosperou como esperado do povo que caminha ao lado de uma divindade, embora o agora jovem Filho do Fogo suspeitasse que seu toque divino fosse inexistente.

Cresceu como um deus de carne e osso e agora deveria fazer seu papel, “Os brancos estão vindo do leste, nos salve Filho do Fogo” exigia o povo.

_Eu não vou morrer por algo que não sou – disse o jovem a uma serviçal de idade, que nunca suspeitou ser sua mãe.

_Você é o filho do fogo – disse ela com lagrimas nos olhos, sabendo que seu filho, seu único filho iria morrer.

E assim aconteceu, Deus voltou a ser humano e morreu junto de seu povo, pelas mãos dos demônios brancos que avançaram até o oeste, depois ao norte e finalmente conquistaram toda a terra que não os pertencia.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Além do que está além - CAP2 AQUELE COM SETE VIDAS

E ai pessoal, estou eu aqui de volta com minha história do que está "Além do que está além"...
demorei pra escrever pq tava de saco cheio mesmo e toh priorizando criações que não tenho colocado aqui (pretendo escrever poesias e letras demusicas um dia), pq num tah ficando bom... XD
Tem também o fato que eu acompanhar algumas histórias e ver certos filmes tava mudando mina forma de escrever grotescamente, então antes que eucolocasse zumbis aqui no meio eu resolvi dar uma pausa hehe
Mas pra quem estava querendo acompanhar a vida nova de Gabriel, ai vai mais uma parte.


CAPITULO 2 - Aquele com Sete Vidas

Já haviam se passado três dias e, embora Gabriel tentasse manter sua vida como sempre fora antes, agora já era impossível fingir não saber que haviam outras coisas além de humanos andando por aí. Gabriel sabia que teria sido simples fingir que tudo foi ilusão se tivesse visto um vampiro ou um lobisomem, mas um ANJO era algo que jamais poderia ser ignorado, ainda mais sendo Verônica o anjo em questão.

Por se importar tanto, ele não tivera coragem de arrancar mais respostas de Verônica, mas tivera tempo de sobra para pesquisar sobre coisas sobrenaturais na internet, nem tudo que se encontrava era verdade, mas era incrível como tantas coisas verdadeiras poderiam ser levadas por fantasia nesse mundo, era como Einstein havia afirmado: “a verdade é o melhor disfarce, ninguém acredita nela”.

Já estava quase de manhã e Gabriel estava perdido entre alguns artigos sobre gatos, corujas e outras criaturas noturnas quando ouviu barulhos no quintal. Imediatamente fez com que Fred Mercury¹ ficasse em silêncio e foi em silêncio até a janela para checar. Era como em outras noites em que sonhara com criaturas estranhas, mas dessa vez ele não se lembrava de ter dormido. É claro que sempre havia a possibilidade de ter pegado no sono e estar jogado sobre o teclado de seu computador, mas a cronologia daquela noite era exata demais para ser um sonho.

E lá estava novamente uma criatura diferente, parada no meio do jardim, dessa vez Gabriel pode ver nitidamente que a criatura não era nada nítida, era translúcida, quase transparente.
Gabriel engoliu seco, embora não sentisse medo, aquilo COM CERTEZA era um fantasma. Desceu pela janela novamente e desceu encarando o ser translúcido que se vestia com um terno antigo sob medida e carregava uma pasta, algo típico demais para um fantasma, pensou Gabriel examinando a homem à sua frente que sorria como alguém que ganhou uma boa quantia em dinheiro.

- Gabriel, como está grande – Exclamou o fantasma sorridente – Ah, mal posso acreditar, tão imponente e tão corajoso ao se aproximar assim.

De imediato Gabriel entendeu que aquele não era apenas um fantasma, era o fantasma de alguém que já o conhecia, quando vivo, mas parecia jovem demais para ser seu avô e com certeza não era seu pai, que havia morrido apenas dois anos antes.

- Me diga, quem é você? – Perguntou Gabriel desconfiado – Com todo o respeito, senhor.

- Ah, claro. Como sou mal educado, chegando assim sem me apresentar, você não tem como se lembrar. – Respondeu o fantasma cheio de um entusiasmo que não era coerente com suas palavras – Sou Alberto Campos, mas pode me chamar de “vô”.

- Peraí. Se você é meu avô, então porque está tão jovem? E porque você é um fantasma?

- humm, essa era minha aparência, de barba feita, quando morri! – disse Alberto ainda feliz- E, bom, não me parecia legal “caminhar para a luz”, se é que você me entende. – O riso não saiu da face do Fantasma nem mesmo por um segundo, era mesmo um humorista nato.

Excesso de bom-humor era algo que Gabriel realmente não esperava de alguém da família de seu pai, e mais que isso, excesso de bom-humor não era algo que Gabriel fosse esperar de alguém morto.

- Ta legal, corta essa. Porque todo tipo de ser vem pro meu quintal e quando eu finalmente consigo falar com um deles é logo um fantasma que tira sarro da minha cara?

- Desculpa, não quis te ofender Gabriel – respondeu o fantasma tentando não sorrir dessa vez – Mas eu só digo a verdade. E a verdade é que eu não POSSO te dar essa resposta. Só vim pedir para procurar por Luis Matos, o homem de sete vidas, sabe, ele era amigo do seu pai, gostava de Truco, cerveja e belas mulheres... – Fez uma pausa um pouco mais longa do que para pegar ar, o que era estranho pra alguém que não parecia respirar – ah, mas ele caçava lobos, ou caça, não sei mais. De qualquer forma ele sabe mais do que você e você quer respostas, não é?

Gabriel parou olhando desconfiado para o fantasma tagarela de seu avô, mas não pensou em nada que fosse cabível dizer naquele momento.

-Meu tempo acabou, então já vou indo. – continuou o fantasma – ah, como queria ficar mais tempo para conversarmos, mas bem, é assim que as coisas são, não é? Fantasmas não podem ficar aparecendo por ai, ou esse mundo seria um caos – Alberto deu uma curta risada perversa – foi bom te ver Gabriel, visite o tumulo de sua avó de vez em quando, ela passou pela luz, mas quem sabe o que vem depois, não é? Foi bom te ver.

Gabriel viu o fantasma de seu avô desaparecer de imediato e ficou ali parado por uns instantes, tentando raciocinar tudo o que ele havia dito e tentando se lembrar de seu avô quando vivo. Não era algo que ele pudesse se lembrar, mas resolveu que seria melhor dar uma olhada sobre o que o fantasma havia dito, poderia ser verdade, mesmo não fazendo sentido.

- Vá para a luz e descanse, velho – Gabriel disse com melancolia para o vento e retornou para seu quarto.

Era quase de manhã e por mais que Gabriel quisesse pesquisar mais, apenas anotou o nome dito pelo fantasma e resolveu descansar um pouco, afinal o próximo dia poderia ser longo.


¹ - Fred Mercury, vocalista do Queen. Morreu em 24 de novembro de 1991.

Sim, to usando sobrenomes e nomes comuns, brasileraços pq eu amo minha patria e quero que o fato de ser tudo NO BRASIL seja bem visível....

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Patinhos e Cebolas

Uma noite cálida e fria. Apenas o luar a iluminar o estreito quarto cinzento através da janela rachada. Apenas o tic-tac do gasto relógio a incomodar o sono de um velho viúvo envolto em suas cobertas manchadas. As cores do alvorecer tardariam a aparecer, e então, de seu leito ele despertaria para pintar em seus quadros, apenas alguns retratos, de sua felicidade que jamais voltaria.
(isso acaba mesmo aqui. - e títulos não deveriam ser obrigatórios) ._.

Realidade 2.0

Eai povo aqui é o ertuh, fazia um tempo que não postava nada tava planejando postar a parte 3 de conflux, mas na verdade estou um pouco desapontado com a forma que escrevo daí só to postando um conto.


A idéia do texto era pra fazer um conto de fantasia medieval normal daí aproveitei com uma idéia antiga que tinha e aproveitei o cenário de AleA que é um jogo online que estou ajudando no projeto de criação.

Realidade 2.0

_ Hoje é dia de caçar – disse Joseph um dos grandes soldados da guarda real, o interessante é que mesmo sendo um soldado real ele nunca permanecia muito tempo no castelo ou mesmo na cidade capital, estava sempre viajando pelo mundo de AleA em busca de aventuras.


Ele se levantou vigorosamente da cama da estalagem que era visivelmente pequena para alguém do tamanho e porte dele e prontamente começou a se vestir e pegar seus pertences.


Vestiu sua bela armadura prateada decorada com pedras azuis que deixavam claro seu alto posto na guarda real, calçou suas confortáveis botas de viagem e as poderosas manoplas de pele de dragão e também pegou sua magnífica espada flamejante de duas mãos de nível cinco antes de deixar a estalagem.


Com tudo pronto ele seguiu até a milícia central onde poderia encontrar um mural de missões, afinal é isto que aventureiros fazem para sobreviver, ele queria passar no mercado e ver as novidades porem tinha pressa e certamente ele seria enrolado por algum goblin, inteligência nunca foi o forte de Joseph e goblins são excelentes trapaceiros.


Após uma longa caminhada que não incomodava nem um pouco o corpo treinado de Joseph ele chegou a milícia central, era um prédio amplo com a construção a base de pedras sobrepostas mostrando a habilidade humana em moldar o habitat onde vive.


_Chegou cedo hoje Joseph – disse uma voz feminina.


_E você nunca sai daqui, né Elize? – Joseph falou com um grande sorriso no rosto por encontrar a amiga, Elize usava roupas leves, mas que mostravam certa grandeza e em suas costas um longo arco composto todo adornado de rubis.


Ambos entraram na milícia e logo encontraram o grande mural de missões e a sua volta diversos tipos de aventureiros.


_Olhe lá é a Celeste – disse Elize apontando com entusiasmo para uma maga que olhava indecisa para o mural.


_Ola Celeste – falou Joseph com sua voz retumbante.


_Oi garotinho – Celeste falou batendo a mão no ombro de Joseph, ele era quase duas vezes maior que ela, mas não se importou de ser chamado de garoto.


_Eai Celeste, achou alguma missão digna de nossas pessoas? – disse Elize.


_Elize, sabe como é, tipo, eu prometi que hoje iria sair em missão com o Grant – contou Celeste toda encabulada.


_Tudo bem Celeste, de qualquer forma eu já escolhi o que eu quero caçar hoje – falou Joseph todo animado por encontrar uma missão do estilo que ele gosta – claro que preferia um dragão, mas esta serpente escamada já da pro gasto pra hoje.


Joseph segurava em mãos o papel que acabara de retirar do mural que dizia:


Caçada

Objetivo: Derrotar a Serpente escamada que se esconde em alguma caverna na montanha ao norte do bosque do suspiro e após isto coletar o veneno de suas pressas.


Recompensa: 2.500,00 J por frasco de veneno


Contratante: o mago Hadegall Grimis


_Boa sorte – desejou Celeste.


_Acha mesmo que damos conta? - perguntou Elize fazendo uma cara de preocupada.


_Acho que só eu devo dar conta – falou Joseph gargalhando.


_Se você diz, então vamos lá.


Eles se despediram de Celeste e seguiram seu caminho que era longo embora parecesse passar muito rápido, Elize ia à frente carregando um mapa e montava uma ave de corrida que lembrava muito um avestruz, enquanto Joseph logo atrás montado em um grande cavalo de combate.


Já era tarde quando eles pararam para comer e ainda mais tarde quando finalmente chegaram ao bosque dos suspiros que tinha este nome devido ao fato de algumas arvores suspirarem ou até mesmo falarem com viajantes, mas Joseph já havia passado por ali diversas vezes e ele sabia que se tratavam de Ents que ali viviam.


Eles terminaram de atravessar a estrada que cortava o bosque assim que a noite chegou e optaram por armar acampamento ali, mesmo sendo fortes seria imprudente andar durante a noite em terras inóspitas como estas.


_Como um bardo faz falta – Disse Elize toda desanimada por não ter o que fazer até pegar no sono, Joseph apenas resmungou alguma coisa, mas estava claramente dormindo.


O sol forte bateu no rosto de Elize a despertando enquanto Joseph que já tinha acordado fazia tempo dava comida às montarias.


_Vamos logo Elize, quero terminar este trabalho antes da hora do almoço.


_Calma apressadinho, ainda acho que não daremos conta dela sozinhos.


_Ahh Elize, vamos logo vai.


_Esta bom, já to indo.


Rapidamente eles encontraram uma caverna e provavelmente a que habitava a grande serpente, pois varias arvores estavam derrubadas pelo caminho até a caverna e havia rastros da serpente pelo chão que mais pareciam buracos na terra.


Eles amararam os animais em uma arvore próxima pegaram seus equipamentos e seguiram caverna adentro, Elize acendeu uma tocha e Joseph empunhava sua grande espada que brilhava em tons de vermelho.


O caminho foi sinuoso, mas eles não eram do tipo que temiam as dificuldades, Joseph andava com um Sorriso estampado em seu rosto, era em lugares perigosos como estes que faziam seu sangue ferver.


_Estamos próximo Joseph, eu posso ouvi-la – disse Elize removendo o arco das costas com uma das mãos enquanto segurava firme a tocha na outra.


_Eu também – ecoou a voz grave de Joseph que corria rumo à escuridão.


_Idiota – gritou Elize correndo atrás dele.


Joseph Entrou em um grande saguão e deu de cara com os grandes olhos amarelos da serpente, sem pestanejar ele rodou a espada que agora brilhava como nunca e soltou no ar uma rajada de fogo mágico que se espalhou pela sala e mostrou a enorme serpente escamada.


A serpente deveria ter cerca de 30 metros e ocupava quase todo o saguão, Joseph correu para o centro da sala desviando de uma mordida, a boca dela aberta era grande o suficiente para engolir um cavalo com uma só mordida.


_É hora do PAU – gritou Joseph todo entusiasmado, enquanto via algumas flechas da Elize voando em direção do corpo da serpente, as flechas ricochetearam assim que acertaram o alvo tornando claro o motivo de chamá-la de serpente escamada.


_Como vamos matar esta coisa? – perguntou Elize apavorada imaginando ser inútil diante da situação, enquanto Joseph voava pelo ar devido a uma forte rabada.


A serpente rapidamente deu um bote para pegar Joseph no ar, porem ele habilmente deslocou seu corpo de forma que escapasse do bote a ainda caísse sobre a cabeça a serpente.


Joseph sem temer enfiou sua espada flamejante dentro do olho esquerdo do animal que devido à dor se contorceu todo jogando Joseph em uma parede e quase acertando Elize que por pouco desviou de um empurrão.


o combate estava no clímax e Elize se animara novamente percebendo que deveria atacar o mostro por dentro, já estava preparando suas flechas explosivas e Joseph enfurecido corria de encontro do mostro mais uma vez.


_Faz ele abrir a boca – gritou Elize.


_É pra já.


Joseph murmurou varias palavras enquanto corria fazendo com quem uma aura vermelha sangue envolvesse seu corpo, ele sem medo e protegido pela habilidade de manto de fogo se atirou dentro da boca da serpente que ferozmente o engoliu.


A serpente fechou a boca por um segundo, mas logo em seguida Joseph com toda a sua força abriu a boca do animal e com uma velocidade inumana Elize atirou cinco flechas explosivas en direção da boca do animal.

Joseph saltou da boca da serpente assim que a ultima flecha entrou, ele atingiu o chão junto com um barulho ensurdecedor que ecoou por toda a caverna e logo após uma chuva de sangue o banhou.


_Elize, pega o veneno e leva pro mago tenho que ir almoçar agora.


_Mandou bem hoje em amigo, tudo bem eu pego a recompensa por nos.


_Nos vemos mais tarde, tchau – as palavras ficaram no ar por um tempo e uma forte luz prata envolveu Joseph e em seguida ele tinha desconectado.


#


O pequeno garoto Joseph retirou seus óculos projetores e se levantou da cadeira do computador, estava morrendo de fome e sua mãe já o chamara para almoçar duas vezes e ele sabia que na terceira seria fim de jogo por um tempo.


Ele saiu andando fragilmente pelo carpete deixando para traz no monitor as palavras:

Obrigado por jogar Realidade 2.0



Pensem um pouco sobre isto, muitas pessoas tem vivido muito tempo de sua vida dentro de um jogo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Esquadrão dos Vigilantes Porradeiros


"Me tragam a cabeça do Zé Vespa!!! "- Disse o Mr.Bolacha
Depois disso foi carnificina e destruição ao estilo Chow Fat , cabeças rolando , muita porrada,sangue jorrando e fodelança era oque não faltava.
Bradock - Aqui está a porra da cabeça do Zé Vespa! Cade a minha grana?
Mr.Bolacha - Grana? acha que eu vou pagar mesmo? Você ta fudido. CAÇADOOOOOOOOREEEES!! - em um ritmo frenético de soundtrack estilo psicodélico anos 70 ,entram 8 brutamontes fortemente armados com os mais poderosos nunchakos high-tech.
Bradock - Fudeo!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

jogos de palavras...

Ok, eu sei que não sou poeta, mas gosto de brincar com as palavra às vezes, então sai algumas coisas + ou - ....

De qualquer forma, esse jogo de palavras fala sobre corações podres, que não sabem amar...

VERÕES INSONES

Em noites como está, dormir é impossível
mas o que as torna tão diferentes
de infinitas outras madrugadas?
talvez estejam morrendo de forma terrível
pois são madrugadas doentes
agora já abandonadas

Talvez o doente seja eu
com minhas dores ilusórias
de um coração que já morreu
sem nunca contar suas histórias

Talvez seja apenas a solidão
sentimento onipresente
fazendo sempre sua parte
de companheira de um coração
que já não sabe o que sente
e no meu peito ainda bate
- Hélder Pereira

Sim, ainda num sou muito bom nesse negócio de rimas, mas um dia eu che lá.... XD

domingo, 1 de novembro de 2009

A menina da 12

Ana que encabulada estava, se despediu das colegas e voltou correndo para escola. Já haviam percorrido um longo caminho quando a pobre garota lembrou-se que seus livros ficaram esquecidos debaixo da carteira.

No caminho de volta Ana notava o quanto a escola parecia sombria vazia. Sem alunos, sem tumulto, sem ninguém.

As nuvens daquele fim de tarde quente já estavam escuras longe da luz do sol. O período das aulas já cessado trazia aos corredores vazios um calmo silêncio.

Ao entrar no saguão da escola Ana em voz alta chamava por qualquer um que estivesse presente. Porém sua voz soava em ecos pelos corredores sem vestígios de resposta.

Naquele instante ficou um pouco embaraçada, parecia estar com medo. Mas por que razão ficaria?! Logo balançou a cabeça e franziu a testa pensando “vou pegar logo minhas coisas”.

Os sons do passos curtos e rápidos da jovem garota pareciam segui-la. Criando sonoros ecos pelos corredores.

Ao entrar em sua sala foi direto a carteira onde estava sentada. A sala vazia era invadida por uma leve e gelada brisa, que deslizava sala adentro pelas janelas abertas.

Ana sem muito pensar, pegou os livros que ali havia esquecido. Por um instante riu e os colocou na mochila. Ao sair da sala as luzes de todo o edifício se apagaram. Um gelo em sua espinha já a avisava que era hora de ir ou poderia ficar ali trancada.

Correu desembestada até o saguão antes que o funcionário da escola a trancasse lá dentro. Em sua corrida a mesma em pensamento xingava o maldito funcionário por estar a trancá-la dentro da escola.

Enquanto descia as escadas com pressa, tentava chamar a atenção do funcionário para que a esperasse. Ao chegar ao saguão vazio e escuro, não via qualquer vestígio de alguém que poderia estar por ali.

Um tanto assustada, Ana olhou para os lados e deu um grito chamando por alguém. Em seguida foi até as portas de vidros do saguão e tentou abri-las, mas parecia óbvio que estas já estavam trancadas.

Ana estava começando a ficar com medo quando ouviu um barulho vindo da secretaria da escola. Na esperança de encontrar alguém por lá, Ana resolveu correr até o local.

Ao chegar à secretaria que aparentemente não havia ninguém, começou a se irritar com a situação acreditando ser vítima de uma brincadeira estúpida.

Seguiu pelo corredor pegando em sua bolsa o celular que possuía. Pensou em ligar para uma de suas amigas ou para seus pais. Porém logo notou que o celular estava sem bateria para efetuar qualquer ligação.

Ao virar-se Ana notou a luz do banheiro feminino piscando. Irritada, confusa e assustada colocou a cara devagar na porta quase sussurrando “Tem alguém ai?”. Sem resposta a jovem entra no banheiro. Notando que ali não havia ninguém, suspirou desanimada após jogar água em seu rosto. Aliviando um pouco do medo de ficar trancada sozinha na escola.

Por um instante a imagem de uma menina desfigurada apareceu no espelho.

Ana por segundos ficou paralisada e de olhos arregalados.

A imagem que parecia deslizar de um lado para outro no espelho olhou dentro dos olhos da Ana e gritou um som terrível que vibrou em seus ouvidos lembrando o disparo de uma arma.

Ana cambaleando corre para fora do banheiro desesperada gritando de medo do que acabara de ver.

Sua corrida é interrompida quando se depara com a imagem de um homem alto entre a luz da lua e a escuridão do local. A estranha imagem andava de forma estranha e irregular segurando um enorme rifle em suas mãos.

O rosto de Ana era tomado pelo medo e desespero. Virou-se para correr na direção contrária, quando ouviu o som da arma disparar.


...


Boa noite.

Sou o Anjo Rebelde, já faz algum tempo que participo do blog, mas até então não havia feito nenhum trabalho para o mesmo.
Bom Welton e eu fizemos essa pequena história que na verdade é uma brincadeira entre nossos conhecidos a famosa “Menina da 12”.
Usamos a idéia para criar este pequeno texto.

Qualquer sugestão ou crítica serão bem-vindas.

Espero tenham gostado.

Anjo Rebelde



Eai povinho é como o anjo rebelde falou, (embora ele tenha feito quase tudo)

Qualquer dia eu conto a historia original para vocês, mas acreditem ela é real.

Ah sim trocamos a arma por um Rifle, pois fizemos toda a historia de como surgiu o fantasma e taus, mas deixamos o nome como menina da doze ainda.

Maus não postar direto, vou tentar voltar ao ritmo.

Feliz halloween

Ertuh