sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Carpe Vitae

Olá pessoas... quase completei 1 mês sem postar nessa "bagaça". Mas também acho isso certo... eu não escrevo tanta coisa decente, então o que posto é pouco.
Assim como o tom, eu tenho pensado sobre continuar ou não as histórias que deixei por aki, mas eu devo dizer que é pouco possivel que continue tão cedo (se continuar).

De qualquer modo, essa história é mais uma vez sobre meu gosto em lidar com a idéia de morte, ou quase isso XD

CARPE VITAE

Acordei numa praia, olhando para um céu avermelhado com poucas nuvens. Olhei ao redor, mas não vi nenhum sinal de vida ao redor, o lugar estava completamente vazio. Eu conhecia aquela praia, aquele mar sem horizonte e a areia sem fim, ali eu havia passado boa parte de minha infância e ali, há quase três anos, eu havia conhecido Caroline. Aquela praia nunca estivera vazia, era um lugar conhecido e estava sempre cheio, vê-lo assim era como uma afronta às minhas memórias.

De repente vi se aproximar, como se tivesse saído do nada um homem jovem, ele vestia um terno impecavelmente preto, com uma gravata vermelha e carregava nas mãos uma pasta de executivo. Perguntei-me porque ele estava de sapatos na praia, mas então me dei conta de que aquela não podia ser a praia de minhas memórias, pois não havia sol surgindo da água e o céu inteiro estava avermelhado, não apenas parte dele, como seria o de costume.

O homem se aproximou com passos lentos, tinha uma expressão séria e seu olhar indicava pesar. Então ao se aproximar de mim parou e fez um estranho barulho, limpando a garganta:

- Olá Jhonny, você sabe por que está aqui, não sabe? - Sua voz era grave e ao mesmo tempo calma, como um locutor de novelas de rádio dos anos 50.

- Não, nem sei que lugar é esse. – Respondi confuso e ainda com mais medo daquela situação – Quem é você? Porque sabe meu nome?

- Você morreu, aqui é onde os mortos ficam até que se decida para onde vão. – A forma como ele falava era como de alguém que conta uma tragédia para um amigo, com dor, mas tentando evitar o pânico daquele que ouve.

Quando ele falou, lembrei-me de como tinha ido para aquele lugar, lembrei-me do vento batendo em minhas mãos e de como eu girava o acelerador de minha motocicleta. Lembrei-me do carro prata que surgiu na minha frente e do rosto de uma garota quando atingi o pára-brisa. Eu estava morto, num acidente idiota de moto, eu não queria morrer assim, não queria morrer tão jovem. Como seria a vida de meu filho que estava para nascer? E de minha amada Caroline? Como ela cuidaria daquela criança sem que eu a apoiasse?

As lagrimas encheram meus olhos e correram como rios. Talvez tivesse passado alguns minutos, talvez horas, mas o homem na minha frente não se moveu, permanecendo com a fisionomia séria e o olhar triste. Mas em algum tempo eu me acalmei, eu tinha de ir para outro lugar, eu tinha de ter minhas respostas.

- Então você é o anjo da morte? – Perguntei finalmente para o sujeito de terno enquanto enxugava as lágrimas com as costas das mãos.

- Bom – respondeu ele, abrindo os braços com as palmas para cima e os ombros encolhidos – Alguns me chamas assim quando aparecem por aqui, mas prefiro ser chamado de Martin.

- Então Martin, - falei ainda lutando contra as lágrimas – O que acontece agora? Serei julgado pelos meus pecados? Existe mesmo céu e inferno?
Martin parou por um instante e me fez sinal para esperar. Abaixou-se, colocou sua pasta na areia e retirou delas uns papéis que, pelo que pude notar, estavam rabiscados com símbolos que assemelhavam a escritas árabes.

- Esse é o relatório de sua vida, Jhonny – Ele me disse ainda analisando as escritas – E aqui está escrito que você já fez coisas ruins. – Ele fez uma pausa e olhou para mim por cima dos papéis – No entanto, você fez coisas boas e também se arrependeu do que fez.
Isso me deixou confuso, mas ele não falou mais, apenas continuou lendo.

- Então tudo se resume mesmo a céu e inferno – falei, mais para eu mesmo que para ele.

- Na verdade, pode ser que não seja assim, mas você pode descobrir se quiser – Ele disse parecendo não ter mais tristeza no olhar enquanto guardava os papéis na pasta. – Você pode ficar morto e descobrir se é isso que acontece, ou reencarnação ou virar energia ou atravessar o rio de barca (note que há moedas em seus bolsos) – Agora ele falava com sua voz grave, mas com um tom de humor, como se fizesse uma piada que só ele entendia – OU, você pode voltar para a Terra e ver seu filho crescer.

- Mas como isso? – Perguntei confuso e ao mesmo tempo esperançoso – Eu não estou morto? Vou ter uma segunda chance?

- Alegre-se Jhonny, os médicos estão fazendo de tudo para reanimá-lo. Seus batimentos cardíacos estão baixos e sua atividade cerebral está quase nula, mas quem escolhe se vive ou se morre é você.

- Quero viver! – respondi com entusiasmo – Quero ver Caroline, quero ver meu filho crescer. Por favor, deixe me viver Martin.

- Então assim, será. Note que não sou eu que estou te dando essa escolha, é apenas algo que ocorreu. – Ele falava como se estivesse deixando claro que ele era imparcial em suas tarefas. – Então feche seus olhos que você voltará para sua vida.

- Mas eu quero saber o que vem depois. Diga-me, existe céu ou a reencarnação?
Ele balançou a cabeça negativamente com um longo suspiro

- Isso, meu caro, você só vai saber quando morrer.
Então minha vista se escureceu. Acordei numa cama de hospital, vi que Caroline estava ao meu lado. Quando me virei para o lado dela, para poder admirar seu rosto ela notou que eu estava acordado e começou a me abraçar e chorar.

- Eu tive tanto medo – dizia ela em meio às lágrimas – Faz uma semana.

Eu não entendi mais nada do que Caroline disse em meio ao choro, mas não me importava naquele momento, o importante é que eu estava ali e nunca mais a deixaria.

Ainda não sei se aquilo foi um sonho enquanto eu estava em coma ou se eu estive mesmo no outro mundo. Os médicos me disseram que meu coração parou por quase um minuto e que foi Deus, não a medicina, o que me salvou. Bem, eu ainda não sei se existe um Deus, um céu ou coisas desse tipo, mas agora estou mais preocupado com o que acontece na minha vida, por que o resto... o resto agente só sabe depois que morre.


Então é isso... por hoje...
Critiquem, xinguem, não tenham dó, Hehe

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Guerras VeRsÃo KiDs

Bem, lá vem mais um poema...Esse encharcado de trocadilhos e metáforas!Uma visão um pouco mais macabra da guerra como uma jogo...Espero que gostem (ou melhor,que repulsem a idéia e gostem do poema)
Até breve!

Um, dois, três...Brincar de soldadinho outra vez...
Farda, cinto e espingarda na mão
Prontos para a batalha
A paz é nossa última canção

Divertindo as moedas da nossa sociedade...
Jogando com a anatomia dos narigudos
E presenteando cogumelos
Belos...Belos cogumelos cinzas e amarelos...

Mas também artístas somos...
Pintamos em vermelho e gritos a Terra
Como no gotejar dos campos
Onde se concentram nossas telas ...

Mas só quando acaba que podemos recolher nosso bonecos...
Inertes sobre os ombros
Silenciam...Reclamando o fim do jogo
"Só para vocês..."
E nem importa...
Amanhã a gente brinca outra vez...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Deuses de Areia - Elfos

eai povo andei sumido em? XD, bom andei pensando muito sobre os trabalhos que tem aqui e pah... naum sei se vou continuar eles ou não mas de qualquer forma to postando um ai que é de um universo que estou montando, historia meio bobinha e pah mas só pra postar algo mesmo...

e que venha a caça as bruxas XD

Deuses de areia – Elfos do deserto

Sempre fui o encarregado de acompanhar os jovens ao rito de passagem, todo ano traz uma novidade ao menos era isto que sempre dizia, mas nunca vi algo como aquele dia.

A tempestade de areia estava vindo eu podia ouvir o solo rochoso tremer e o assovio rítmico do vento, esta seria das grandes, mas nunca imaginaria que ela seria tão poderosa, talvez os Deuses estivessem me avisando do que estava por vir, talvez se eu fechasse meus olhos poderia ter escutado “retorne Maweeh, desta vez será diferente”.

Estávamos em dezessete, 14 jovens elfos confiantes de que o deus os acompanharia, dois instrutores e eu, naquela época eu era o líder deles já havia feito o percurso inúmeras vezes e acreditava que conhecia os perigos que estavam por vir.

_Peguem suas coisas, vamos partir – gritei o mais alto que pude, gostava de me fazer ouvido, enquanto todos terminavam de preparar suas mochilas eu discursava novamente sobre os perigos do caminho, eu realmente era intolerável em relação a erros.

A noite chegava à medida que continuávamos nossa trilha, era a primeira vez que estes garotos estavam saindo da segurança da vila e era impossível manter a boca deles calada, todos animados sobre o futuro, sonhando sobre como poderia ser grande o destino deles.

Nossa vila ficava no alto de uma montanha rochosa, era o melhor lugar para se proteger dos vermes, embora também tivéssemos inimigos nos céus, aves negras grandes o suficiente para levantar vôo com um pequeno barco, mas por sorte elas aprenderam a nos temer e dificilmente criavam problemas.

Quando finalmente chegamos ao chão a tempestade já havia começado, ainda estava fraca, mas eu comia areia a cada ordem que dava, rapidamente subimos no barco já preparado e seguimos.

Esta era a melhor parte do trajeto com certeza, eu não fazia nada e os jovens tomavam o controle do barco do deserto, era parte do teste deles e haviam recebido treinamento para isto, às vezes algum dos instrutores verificava o mapa ou a flutuabilidade gravitacional, mas não me lembro de alguma vez em que tenhamos tido algum problema.

Após quase metade do caminho a tempestade ficou insuportável até mesmo para nos dentro do barco, ele virava de um lado ao outro ameaçando tombar. Resolvi mandar os garotos ancorarem o barco próximo de um monte, mesmo sabendo que estávamos no território dos Oc-Hratus, homens selvagens que vivem a base de instinto, acreditamos que eles são pessoas da nação dos homens de mascaras, que acidentalmente respiraram o nosso ar e acabaram ficando loucas, a violência nata das espécies são idênticas.

_Vamos passar a noite aqui Mestre Maweeh? – perguntou Tenoph, ele parecia ser mais moreno que os demais e o seu cabelo era de um dourado fraco que o destacava mesmo ele sendo o de menor estatura entre todos ali.

_Espero que não – respondi secamente após fita-lo – agora tente descansar.

Eu podia ver pelo sensor termal os Oc-Hratus se movimentando, duvidava se eles seriam estúpidos os suficientes para tentarem atacar durante a tempestade, mas por sorte eles não foram. Permanecemos ali por Três turnos de vigia, eu não estava com pressa uma tempestade desta poderia durar por dois ou três dias.

Ordenei que ligassem o barco e rapidamente voltamos a andar, a tempestade ainda estava forte por isto avançávamos com cautela, o percurso todo foi calmo e sem problemas, era de manha quando chegamos aos pés da montanha de deus, a maior montanha de toda região.

Os garotos se animaram novamente o que seria bom não queria ter que carregar nenhum deles até o topo,saímos do barco, um dos instrutores cuidaria dele, preparamos todas as coisas e começamos a escalar não era uma escalada difícil, não para mim pelo menos, mas os meninos pareciam estar sofrendo.

_Rápido, logo chegaremos à base da caverna – falava constantemente.

A caverna na verdade era um grande túnel, que nos levaria para o topo da montanha, as paredes continham pinturas que contavam a historia do nosso povo e conforme nos andávamos eu ia explicando sobre os momentos históricos ali pintados.

Andamos até onde os corpos destreinados deles agüentavam e então comíamos e dormimos, e assim se prosseguiu por duas vezes, em determinados momentos a caverna se transformava em uma estreita passarela ao lado da montanha mostrando o quão alto estávamos e em outros estreita demais para que passássemos facilmente, todos estavam cansados e algum machucados devido às pedras, mas todos se mostravam fortes, determinados a se tornarem adultos.

_Finalmente chegamos – disse a eles assim que entramos em uma grande sala subterrânea, mas na verdade o melhor ainda estava por vir, armamos o acampamento provisório e ordenei que eles descansassem enquanto eu ia verificar o ritual.

Escalei uma das paredes do saguão e passei por uma pequena passagem no alto, tinha que ir rastejando, era um caminho apertado, mas de fato valeria a pena como em todas as outras vezes, respirei fundo e sai do túnel podendo finalmente ver o céu, ainda era dia e a tempestade abaixo de nos havia limpado as densas nuvens do céu, porem logo o sol iria se retirar, portanto voltei rapidamente para dar inicio ao ritual.

Contei a eles uma longa historia sobre os deuses e nossos ancestrais e então começaram a seguir em fila pelo caminho que eu havia feito a horas atrás, por primeiro o instrutor Pionme depois os garotos um por um e por ultimo finalmente eu.

Todos os anos eu fazia aquele caminho, mas nunca me sentia enjoado, rastejei pelo túnel e finalmente pude ver o céu, o céu por cima das nuvens, o céu brilhante em que nossos ancestrais habitam.

Todos os garotos estavam pasmos, alegres e emocionados por poder ver algo tão magnífico, permaneci em silencio por um longo tempo e então prossegui com o ritual, não me esqueci da água ou da terra e tudo terminou bem.

Estávamos agradecendo ao deus da montanha o espírito que nos concedeu o caminho para chegarmos à terra de nossos antepassados quando Tenoph se levantou assustado apontando para o céu.

_Mestre o que é aquilo – falou ele assustado.

Virei-me e vi algo novo, algo que nunca havia visto era grande e voava no céu, parecia um barco de areia, mas maior do tamanho de uma cidade ou duas e aquilo estava vindo em nossa direção, me lembrei de lendas antigas que falavam de aves de ferro que dominam os céus sobre as nuvens, embora aquilo certamente não fosse uma ave, de fato era mecânico.

Os garotos se assustaram e antes que eu ordenasse eles já estavam entrando no túnel, a ave de metal passou lentamente por sobre a montanha sem ao menos notar nossa presença, todos estão a salvo pensei assim que o ultimo garoto passou, eu estava ajudando Pionme a entrar no túnel quando a coisa de metal lançou rumo ao chão uma coisa oval de um metal negro, aquele ovo negro logo se escondeu nas nuvens, mas certamente atingiu o solo.

Eu entrei no túnel sem saber o que havia visto, talvez aquilo sempre existiu?, talvez viva acima dos céus?. Arrumamos nossas coisas e começamos a ir embora, sem comentar sobre o que vimos.

Não falei pra ninguém sobre o ovo que vi caindo no chão, mas olhei nos radares do barco pra ver se encontrava alguma coisa, mas nada achei.

Esta é uma historia antiga, antes mesmo do mercenário surgir, mas até hoje não sei exatamente o que eu vi, mas aposto que o mundo esconde muito mais por ai.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CIEH {Conferência internacional da existência humana}

Ae!To de volta aqui, quanto tempo, hem?Mas fazer o que, férias dificulta a vida artística em muitos aspectos, principalmente tempo...:[...Bom, o que importa é que voltei, ufa!
Bem, depois de um 2009 com tantos desastres naturais, resolvi falar do meu assunto preferido...A mulher mais fantástica do mundo: Mão natureza *...........*, um viva a ELA!
É um pequenino conto, só para a velha e boa reflexão...Divirtam -se muito...Beijos!


O dia parecia tão normal quanto todos os outros, as nuvens patinavam no gelo azulado do céu e o Sol fazia dos rios ouro!Um dia importante, não que aquilo não acontecesse várias vezes ao ano...Na verdade era até cansativo!
"Anote isso, anote aquilo..."
Meu trabalho não era nada fácil!Não com os monarcas dos outros reinos, afinal com a minha 'chefe' era mais 'leve'...
Era um serviço respeitável e difícil de se conseguir, por isso a importância...O que muitos não dariam para estarem no meu lugar?Ali, como escrivã de ninguém menos que Mãe natureza?Uma honra inestimável!
Logo que acordei varri meu quarto com o olhar, eu havia dormido com a sacada aberta de novo e minhas frutas estavam sendo mordiscadas por pequenos passarinhos locais, nada de anormal...Bem, não fosse pela reunião dali a algumas horas...Ah, aquela reunião...
Levantei-me, vesti-me, tomei meu café e desci as escadarias. Mamãe (como gostava de ser chamada) já estava acordada com um chá entre as mãos:
-Pequenina...Por que não tomou café aqui em baixo?
-Bem, não queria incomodar...
-Sabe que é de meu agrado, não incomoda em nada.
Um sorriso gentil se espalhou por seu rosto, ela era muito jovial e bela, digna de uma estátua em pedra divina!
-Prometo que amanhã descerei!
-Combinado.
Ela se voltou para seu pequenino diário e continuou a escrever bebendo o chá, pela cor da bebida julguei frutas vermelhas, mas não dei certeza, escapar das façanhas daquela dama era quase impossível!Não poderia nunca dizer o que ela bebia...
Passou-se uma ou duas horas...Nesse período, ela continuou em seu diário por mais alguns instantes e depois atendeu as necessidades de suas terras.Desde cedo o salão já estava todo preparado para o evento, uma mesa redonda estava bem organizada e adaptada aos diferentes membros da "irmandade elementar", cada qual com seu devido acento...E a minha mesinha ao lado da cadeira de Mamãe, com uma máquina de escrever dourada e branca.
Quando o relógio badalou ás 10:00 am, eles chegaram, imponentes e silenciosos...O fogo se acomodou na cadeira onde o Sol sempre bateria, "a" Ar ficou próxima a uma janela onde uma brisa fresca podia reconforta-la e "o" Água se manteve ao lado de um pequeno ornamento com líquido fluente, oposto ao fogo.
Depois de todos bem confortáveis, Mamãe e eu nos sentamos...Nunca entendi o porque dela escolher uma menina com aparência eterna de 16 anos para acompanha-la!Eles sempre ficavam me encarando, seus olhos praticamente gritava:
"É jovem em demasiado!"
Menos a Ar é claro...Ela era tão gentil comigo quanto um sopro marinho num dia de Sol...
A reunião começou:


============
Ar (vento)-V
Água - A
Fogo - F
Terra (Mamãe)-T
============


F - Bem, está aberta a conferência...Assunto: A existência humana...
A - Eles estão se destruindo com tanta rapidez!
E bla bla bla bla bla...Eu fui escrevendo o que era importante e Mamãe continuava calada:
"Estão destruindo a si próprios"
"Precisamos detê-los"
"Os presságios são cruéis"
"Como podemos continuar assim?"
Depois de tanto ouvir aquilo, para mim já tinha virado tudo a mesma coisa...As mesmas reuniões, os mesmos assuntos, as mesmas soluções...Destruição, destruição, destruição...Eles só sabiam falar nisso...Não os culpei...Eram os humanos...O que faziam(os humanos) para que não falassem?Quem ali não sabia que todos estavam morrendo aos poucos?Num dia Mamãe quase havia desmaiado!
T - Vocês não acham que estão...Repetindo demais?
F - Como?
A voz saiu tranquila e gentil, como um conselho suave:
T - Eles ainda são meus filho, meus senhores...
A - Mas precisamos fazer algo...
V - Ele tem razão, querida...
T - Sei bem disso, escuto a mesma coisa há meses...Eles cortam suas próprias gargantas e não respiram...Queimam as matas e bebem fuligem...Entregam um mundo envenenado a seus filhos e presenteiam toda consequência com lagrimas e pedidos de socorro...Não aprendem...Nem que matemos tudo...Não aprendem...
Um sorriso um tanto macabro saiu de seus lábios...
F - Mas...
T - E quanto mais destroçamos o seu concreto, mais fortes os prédios se erguem...Quanto mais inundamos suas cidade, mais lixo recebemos para engolir...Quanto mais sugamos suas casas, mais longe eles vão, mais árvores caem, mais marcas ficam...Acho que nunca irão aprender...Quão vagaroso será o perecer de sua espécie, será a dor de seu despertar...
Fiz questão de anotar palavra por palavra, com aspas e o nome dela no final...Os olhos dos outros se arregalaram com o que a Dama a sua frente havia dito, nem mais uma palavra eles quiseram que eu digitasse, nem mais um ruído...Tudo se silenciou por completo...
Alguns segundo, minutos eu acho, se passaram e finalmente o túmulo foi destruído:
T - Então...Esta conferência está encerrada.
Ela se levantou enquanto os outros continuavam estagnados, como máquinas processando uma informação muito pesada para seu sistema...Levantou-se e ajeitou a saia do vestido...Até uma das "máquinas" sair de seu transe anormal:
F - Mas, Terra, o que faremos afinal?!
T - Não é óbvio?Nada...
V, A - Como assim?!
T - Nós podemos sobreviver sem eles, não eles sem nós...Nossas energias não vão acabar antes dos humanos se exterminarem...São frágeis, inocente demais...Não precisam se preocupar...
F - Não precisamos?
T - Não...Por que você vai querer matar um criminoso...Que já corre em direção a um abismo?


Sei que o texto pode ter sido um pouco monótono...Mas ai eu pergunto...
Será mesmo que nunca aprenderemos?

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

TERROR NAS MALVINAS

Aloha! galerinha do mal , cambada infernal. Acho que não venho muito por aqui , as vezes esqueço mas agora é 2010 , férias ,tédio e nada pra fazer então vou dar a felicidade a todos e estar mais presente nesse blog de dementes.


Vamos lá


Não é um texto , mas eu ( não sozinho) que fiz então ja era.
ps: ta meio escuro, mas no proximo agente melhora!


TERROR NAS MALVINAS



Capítulo I - Primeira parte.
http://www.youtube.com/watch?v=9Tp_-8F1b4A




Capítulo I -Segunda parte.
http://www.youtube.com/watch?v=F33I6bkse0A




"Terror nas Malvinas" é uma série horror trash gore no estilo bem tosco . Aguarde o Capítulo II.

Atores: Caverna,Lobo,Victor.

Produzido pelos Psicopatas da Rua 7 .

Diretor executivo Satanas 666.