domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tem um paranóico complexado morrendo


Tem um paranóico morrendo
Um desses cheios de complexos
Que caminham exaustivamente e carregado por vários ombros
Um completo paranóico
Morrendo em silêncio

Ele esta enconstado no tempo
Moribundo paranóico
Diz coisas sem sentido que se perdem no vácuo
Esquecido num mundo caótico, pobre coitado
Ele, o tempo e e seu complexos
Ouvidos apenas por suas histórias

Mas ele não reclama
Morre quieto e educado
Como fazem os bons pequeninos
Solitário ele descança e espera a morte como se espera uma boa amiga
Sem dor
E sorri tranquilo quando alguém acena brevemente
Um paranóico cheio de complexos
Um complexo cheio de histórias
Uma vida.