quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Deuses de Areia - Elfos

eai povo andei sumido em? XD, bom andei pensando muito sobre os trabalhos que tem aqui e pah... naum sei se vou continuar eles ou não mas de qualquer forma to postando um ai que é de um universo que estou montando, historia meio bobinha e pah mas só pra postar algo mesmo...

e que venha a caça as bruxas XD

Deuses de areia – Elfos do deserto

Sempre fui o encarregado de acompanhar os jovens ao rito de passagem, todo ano traz uma novidade ao menos era isto que sempre dizia, mas nunca vi algo como aquele dia.

A tempestade de areia estava vindo eu podia ouvir o solo rochoso tremer e o assovio rítmico do vento, esta seria das grandes, mas nunca imaginaria que ela seria tão poderosa, talvez os Deuses estivessem me avisando do que estava por vir, talvez se eu fechasse meus olhos poderia ter escutado “retorne Maweeh, desta vez será diferente”.

Estávamos em dezessete, 14 jovens elfos confiantes de que o deus os acompanharia, dois instrutores e eu, naquela época eu era o líder deles já havia feito o percurso inúmeras vezes e acreditava que conhecia os perigos que estavam por vir.

_Peguem suas coisas, vamos partir – gritei o mais alto que pude, gostava de me fazer ouvido, enquanto todos terminavam de preparar suas mochilas eu discursava novamente sobre os perigos do caminho, eu realmente era intolerável em relação a erros.

A noite chegava à medida que continuávamos nossa trilha, era a primeira vez que estes garotos estavam saindo da segurança da vila e era impossível manter a boca deles calada, todos animados sobre o futuro, sonhando sobre como poderia ser grande o destino deles.

Nossa vila ficava no alto de uma montanha rochosa, era o melhor lugar para se proteger dos vermes, embora também tivéssemos inimigos nos céus, aves negras grandes o suficiente para levantar vôo com um pequeno barco, mas por sorte elas aprenderam a nos temer e dificilmente criavam problemas.

Quando finalmente chegamos ao chão a tempestade já havia começado, ainda estava fraca, mas eu comia areia a cada ordem que dava, rapidamente subimos no barco já preparado e seguimos.

Esta era a melhor parte do trajeto com certeza, eu não fazia nada e os jovens tomavam o controle do barco do deserto, era parte do teste deles e haviam recebido treinamento para isto, às vezes algum dos instrutores verificava o mapa ou a flutuabilidade gravitacional, mas não me lembro de alguma vez em que tenhamos tido algum problema.

Após quase metade do caminho a tempestade ficou insuportável até mesmo para nos dentro do barco, ele virava de um lado ao outro ameaçando tombar. Resolvi mandar os garotos ancorarem o barco próximo de um monte, mesmo sabendo que estávamos no território dos Oc-Hratus, homens selvagens que vivem a base de instinto, acreditamos que eles são pessoas da nação dos homens de mascaras, que acidentalmente respiraram o nosso ar e acabaram ficando loucas, a violência nata das espécies são idênticas.

_Vamos passar a noite aqui Mestre Maweeh? – perguntou Tenoph, ele parecia ser mais moreno que os demais e o seu cabelo era de um dourado fraco que o destacava mesmo ele sendo o de menor estatura entre todos ali.

_Espero que não – respondi secamente após fita-lo – agora tente descansar.

Eu podia ver pelo sensor termal os Oc-Hratus se movimentando, duvidava se eles seriam estúpidos os suficientes para tentarem atacar durante a tempestade, mas por sorte eles não foram. Permanecemos ali por Três turnos de vigia, eu não estava com pressa uma tempestade desta poderia durar por dois ou três dias.

Ordenei que ligassem o barco e rapidamente voltamos a andar, a tempestade ainda estava forte por isto avançávamos com cautela, o percurso todo foi calmo e sem problemas, era de manha quando chegamos aos pés da montanha de deus, a maior montanha de toda região.

Os garotos se animaram novamente o que seria bom não queria ter que carregar nenhum deles até o topo,saímos do barco, um dos instrutores cuidaria dele, preparamos todas as coisas e começamos a escalar não era uma escalada difícil, não para mim pelo menos, mas os meninos pareciam estar sofrendo.

_Rápido, logo chegaremos à base da caverna – falava constantemente.

A caverna na verdade era um grande túnel, que nos levaria para o topo da montanha, as paredes continham pinturas que contavam a historia do nosso povo e conforme nos andávamos eu ia explicando sobre os momentos históricos ali pintados.

Andamos até onde os corpos destreinados deles agüentavam e então comíamos e dormimos, e assim se prosseguiu por duas vezes, em determinados momentos a caverna se transformava em uma estreita passarela ao lado da montanha mostrando o quão alto estávamos e em outros estreita demais para que passássemos facilmente, todos estavam cansados e algum machucados devido às pedras, mas todos se mostravam fortes, determinados a se tornarem adultos.

_Finalmente chegamos – disse a eles assim que entramos em uma grande sala subterrânea, mas na verdade o melhor ainda estava por vir, armamos o acampamento provisório e ordenei que eles descansassem enquanto eu ia verificar o ritual.

Escalei uma das paredes do saguão e passei por uma pequena passagem no alto, tinha que ir rastejando, era um caminho apertado, mas de fato valeria a pena como em todas as outras vezes, respirei fundo e sai do túnel podendo finalmente ver o céu, ainda era dia e a tempestade abaixo de nos havia limpado as densas nuvens do céu, porem logo o sol iria se retirar, portanto voltei rapidamente para dar inicio ao ritual.

Contei a eles uma longa historia sobre os deuses e nossos ancestrais e então começaram a seguir em fila pelo caminho que eu havia feito a horas atrás, por primeiro o instrutor Pionme depois os garotos um por um e por ultimo finalmente eu.

Todos os anos eu fazia aquele caminho, mas nunca me sentia enjoado, rastejei pelo túnel e finalmente pude ver o céu, o céu por cima das nuvens, o céu brilhante em que nossos ancestrais habitam.

Todos os garotos estavam pasmos, alegres e emocionados por poder ver algo tão magnífico, permaneci em silencio por um longo tempo e então prossegui com o ritual, não me esqueci da água ou da terra e tudo terminou bem.

Estávamos agradecendo ao deus da montanha o espírito que nos concedeu o caminho para chegarmos à terra de nossos antepassados quando Tenoph se levantou assustado apontando para o céu.

_Mestre o que é aquilo – falou ele assustado.

Virei-me e vi algo novo, algo que nunca havia visto era grande e voava no céu, parecia um barco de areia, mas maior do tamanho de uma cidade ou duas e aquilo estava vindo em nossa direção, me lembrei de lendas antigas que falavam de aves de ferro que dominam os céus sobre as nuvens, embora aquilo certamente não fosse uma ave, de fato era mecânico.

Os garotos se assustaram e antes que eu ordenasse eles já estavam entrando no túnel, a ave de metal passou lentamente por sobre a montanha sem ao menos notar nossa presença, todos estão a salvo pensei assim que o ultimo garoto passou, eu estava ajudando Pionme a entrar no túnel quando a coisa de metal lançou rumo ao chão uma coisa oval de um metal negro, aquele ovo negro logo se escondeu nas nuvens, mas certamente atingiu o solo.

Eu entrei no túnel sem saber o que havia visto, talvez aquilo sempre existiu?, talvez viva acima dos céus?. Arrumamos nossas coisas e começamos a ir embora, sem comentar sobre o que vimos.

Não falei pra ninguém sobre o ovo que vi caindo no chão, mas olhei nos radares do barco pra ver se encontrava alguma coisa, mas nada achei.

Esta é uma historia antiga, antes mesmo do mercenário surgir, mas até hoje não sei exatamente o que eu vi, mas aposto que o mundo esconde muito mais por ai.

6 comentários:

  1. Legal a história...quero ler mais se tiver continuação =D

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  2. Eu tb, se tiver*.*
    O que será que era quilo, um óvnini O.O', uma maquina do tempo Oo?
    ushushsuhsausahusahsauhsauashusa
    Gostei do carinhos pelas trdições,tão esqueicdas no nosso séc. e da criatividade na história...
    Já voltou arrebentando , hem?
    bjkz
    ╬♥╬

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  3. caça as bruxas? D:

    Bom welton, achei que a historia deveria ser mais longa, e o desfecho dela poderia acabar por ai mesmo, sem continuação, que me desculpem os dois que comentaram ali em cima. A historia se trata da passagem dos Elfos do Deserto para uma certa 'passagem de vida', tipo, se tornar adulto, e ela encerra com um MISTERIO altamente foda e que realmente ficou algo bem suspeito e uma pergunta no ar: "o que é?", o que torna a historia bem legal, e se torna ate algo proximo de 'Estoria' 'Realista'!

    Gostei, realmente gostei muito, este clima (nao) Cyber punk no deserto me agrada muito.
    O TEXTO TA OTIMO, a unica coisa que achei que falto, uma BREEEEEVE descrição dotipo de roupa que os elfos usam, eu sempre imagino elfos com roupas magnificas e cheias de coisas e detalhes, mas, esses sao elfos do deserto, devem ser diferente, no maios estilo MAdMax, sei la...

    Tsune, ficou foda, realmente, nao tenho nem o que dizer contra, historia com começo - meio - e fim com misterio. o/

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  4. ADOREI (:
    ja disse isso...
    rs
    -MJ ♥

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  5. *coisas técnicas*
    Inicialmente um pequeno erro "Acompanhar os jovens NO rito de passagens" já que não é acompanhar A algum lugar, mas EM alguma coisa

    Tem erros de vírgula (a falta delas) pelo texto, como em "A tempestade de areia estava vindo, eu podia..."

    Algumas vezes você poderia também usar mais pontos, ao invés de vírgulas, como em "...e antes que eu ordenasse eles já estavam entrando no túnel. A ave de metal passou lentamente por sobre a montanha sem ao menos nos notar nossa presença. todos estão a salvo..." Mas posso estar errado quanto a isso...
    Ah, e poderia usar de formatação para destacar quando é um pensamento do personagem também (sem itálico).

    Concordo com o Fowl q a história deva parar por ai... deixar um mistério no ar. Pelo que se pode entender (mesmo q eu já não soubesse), é uma pequena história, apenas um começo, para apresentar um novo mundo...

    Quanto à história, gostei dela e num tenho nada a comentar a mais do que ja comentaram.

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  6. Gostei da idéia do cenário, navio para andar no deserto... bem ao estilo Final fantasy ou outras fantasias com influência Steam. Acho que de criticas ja mandaram até demais.

    Também concordo com os que disseram que não precisa de continuação. Acho que isso define bem um conto, algo como apenas uma passagem de uma história de pode ou não ser mais complexa.

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