domingo, 4 de outubro de 2009

Conflux - cap1 Realidade - parte 2

Eai povo agora são 4:30 da manha e eu terminei de escrever mais uma parte do meu texto, daí to postando ia esperar pra revisar e taus mas quero postar logo huahuhauuhahuaeu

dei uma alterada em alguns detalhes da primeira parte nada grande e já atualizei no blog.


Queria falar o quanto é difícil escrever momentos de vida “normal” é muito chato PQP, espero q gostem pq deu trabalho.


caso tenha erros eu reviso e altero aqui direto depois. Boa leitura





CONFLUX


Capitulo 1 - Realidade

Parte 1 (link caso não tenha lido esta parte)


A chuva havia passado e o sol castigava o solo como se desejasse recuperar todo o tempo perdido, estava faminto, entretanto depois de toda está conversa não queria ir para casa, resolvi apenas caminhar sem rumo esperando o calor do sol secar minhas roupas.

_Ótimo – disse em tom irônico enquanto caminhava, havia me lembrado que alem de não dormi em casa eu também faltei à aula, embora este fosse uma preocupação pequena.

Por mais que me esforçasse para pensar em outras coisas frases como “como podem existir anjos?”, “Deus existe?” e “quem era a Guerreira?” surgiam em minha mente constantemente.

Entrei em um pequeno bar após um tempo caminhando, não era o melhor lugar do mundo, mas deveria ter algo para saciar minha fome.

_O que vai querer garoto – Disse um homem gordo com cabelo oleoso assim que me sentei no balcão.

Após muito pensar acabei pedindo duas salsichas típicas alemã, não pretendia comer lá e isto seria fácil de levar alem de parecer ser a única coisa comestível, o lugar cheirava a álcool e cigarro.

O relógio rústico de madeira na parede atrás do balcão marcava 11h27min não era a toa que estivesse com tanta fome.

_Você viu as luzes ontem à noite Klaus? – falou um homem sentado em uma das mesas, nesta hora meu o coração gelou, outras pessoas também haviam visto o anjo, o que seria do mundo se algo assim se tornasse conhecimento comum.

_Não, só fiquei sabendo hoje de manha no noticiário – disse em voz grave um homem grande que estava sentado com o outro homem em uma mesa próxima à porta.

_Balões meteorológicos, né? Eles acham mesmo que vão enganar a gente sempre com estas desculpas – falou o outro homem que era careca, ambos usavam uniformes azuis e pareciam trabalhar como mão de obra de alguma construtora.

_Franz, você acha que era o que?

_É claro que eram óvnis, você viu a luz indo de um lado pro outros e eram duas sendo que uma delas mudava de cor – ambos deram uma longa gargalhada e não tocaram mais neste assunto, mas era obvio que Franz acreditava que eram alienígenas.

Acabei comendo no bar na esperança deles falarem mais alguma coisa, “se anjos existem, será que alienígenas existem?” tinha certeza que anjos existiam e não estava nem um pouco assusta com isto, porem o que mais existia escondido por ai?

Terminei de comer, paguei e sai do bar, não havia matado por completo minha fome, mas não ousaria comer mais alguma coisa ali, sentia que aquelas salsichas iriam me fazer mal.

_Kath gostaria de saber que eles existem – pensei em voz alta, uma tristeza me abateu, todo um mundo fantástico estava a minha frente, contudo eu ainda me apegava à dores do passado, mas era verdade Kath realmente gostaria de saber que eles existem e estão por ai, ela sempre gostou de fantasia e mitologia.

Hmmm, mitologia – murmurei enquanto andava - talvez eu esteja me equivocando, talvez não existam todos os seres, talvez apenas a “mitologia” cristã, não talvez seja alguma outra diferente da que conhecemos – dei um breve riso ao notar que minha vida ficou repleta de “talvez”.

Pensei em inúmeras possibilidades enquanto caminhava, era inevitável pensar quanto mais me esforçava para não pensar naquilo era ai que me surgiam duvidas, mas apesar de tudo eu gostava do mistério, minha vida chata parecia estar mudando.

Andei até avistar uma pequena praia, conhecia este lugar, Kath morava aqui perto, acho que deveria visitar a família dela, mas não hoje.

Caminhei beirando a água que molhou completamente meu sapato, ao longe podia ver varias pedras grandes e um morro que delimitava o final da praia e era para lá que estava indo, nem me lembrava a ultima vez que subi em uma pedra e observei o mar, mas costumava ir lá com a Katherine freqüentemente.

Ignorei as placas de cuidado e fui pulando de pedra em pedra, era um caminho difícil, mas eu me lembrava perfeitamente, algumas pedras lisas iguais a sabão devido ao limo e outras grandes o suficiente para ter que escalar.

Assim que passei por baixo duas grandes rochas que lembrava à entrada de uma caverna eu pude ver onde normalmente eu e Kath sentávamos, infelizmente já tinha uma pessoa lá, um jovem de bermuda e camiseta regata.

Ele me encarou diretamente enquanto eu me aproximava, fiz um movimento leve de cabeça para complementá-lo e ele apenas me olhou com uma cara que me lembrava espanto, apenas ignorei e me sentei em outra pedra um pouco mais abaixo, porem ainda perto da que ele estava.

_Você não parece estar bem – disse o jovem loiro com olhos claros e cabelo bagunçado, um típico Alemão.

_Estou bem – respondi prontamente, não queria conversar, mas sabia que ele iria insistir.

_Ainda acho que está preocupado com algo.

_Estou bem – respondi novamente, será que minha cara me condenava tanto assim?

_Tudo bem se não quiser falar sobre isto – ele insistiu.

_É apenas complicado, mas estou bem.

_E quando a vida fica complicada você foge para as montanhas? – ele perguntou, eu apenas olhei para traz sem a mínima vontade de responder, ele estava me incomodando e eu nem ao menos conhecia ele.

_Éh, me desculpe, foi uma piada sem graça, aposto que tem algum motivo para estar aqui.

_E você porque fugiu para a “montanha”? – era estranho se referir a praia como uma montanha, mas seria melhor ele começar a falar dele e parar de me perguntar coisas que não quero falar.

_Eu não fugi, estou procurando Sereias e Ondinas – disse seguido de risos – mentira só estou observando as ondas – já era tarde, embora ele tenha dito que era mentira eu já havia me levantado e estava pronto para perguntar o que ele sabia sobre tudo isto.

_O que foi? Falei algo de mais? – perguntou ele com um sorriso cínico no rosto, ele estava jogando e eu havia mordido a isca.

Ele realmente sabia de alguma coisa, mas como ele percebeu que eu também sabia que o mundo tinha coisas a esconder?

_Estou indo embora, nos vemos por ai – inventei uma desculpa na hora pelo motivo de me levantar, estava começando a ficar assustado com tudo isto, queria muito saber sobre os mistérios, mas talvez na verdade tivesse medo.

_Pode apostar que iremos – disse me encarando – a propósito sou Theodore Wasser.

_sou David Dietrich – respondi por pura educação.

_Então até logo David – seu sorriso cínico me incomodava, ele parecia não ter medo de nada, alguém sem medo da morte.

Retornei pelo caminho de pedras rapidamente, estava ficando tarde e peguei o primeiro ônibus que me levasse para casa, enquanto me preparava para a bronca que levaria assim que chegasse lá.



Ps: digitei o nome do personagem (david) no google e existe uma pessoa com este nome /medo

Ps2: foi foda fazer isto, sou bem mais escrever cenas legais do que enrolassão

PS3: sonho de consumo =D

6 comentários:

  1. SEREIAS E ONDINAS! *-*

    CADE CADE CADE?

    Tsune, sua escrita ta perfeita cara...putz...preciso de aula suas pra escrever tao bem assim! :D

    ResponderExcluir
  2. acho que vc pecou emcoisas bem parecidas do que da ultima vez, mas ta escrevendo bem demais =D

    a narrativa ta boa, e faz com que agente tente deduzir o que vai acontecer, isso eh bom
    rss
    da aquerla curiosidade sobre o proximo paragrafo \o

    ResponderExcluir
  3. Ficou ótimo.

    Realmente excelente.

    Sinceramente não conseguiria fazer melhor hahaha!

    Pessoalmente gostei da cena do bar. Como o descreveu rapidamente sendo possível imaginar com perfeição tal coisa. Mais me admirou o personagem no qual o rapaz encontra na praia. O cinismo e a tranquilidade do mesmo.

    Está cada vez melhor.

    Uma dica que vos digo, procure separar melhor as palavras. Use mais preposições para distanciar uma palavra da outra. Assim o texto fica mais limpo, organizado e claro.

    ResponderExcluir
  4. Como sempre escrevendo bem *-* (como sempre eu com inveja xDDD)
    Gostei mais da parte da praia, e do Theodore *-*
    Ainda não sei quem é a guerreira T___T'''
    Espero pela proxima parte o/

    ResponderExcluir
  5. Ainda não li gato...
    Estou me tornando sua seguidora agora, e
    volto pois quero ler calmamente, e no momento
    é impossivel.
    Beijo
    T I N I N

    ResponderExcluir
  6. Yo!! Muito bom... bem, pra falar verdade as coisas mundanas são mesmo chatas de se escrever normalmente, mas digo que vc faz bem apesar de tudo... XD
    Tem varios erros de port mesmo... vc revisa depois, no mais, ficou realmente boa essa parte.
    Manda bala na continuação...XD

    ResponderExcluir