sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Realidade 2.0

Eai povo aqui é o ertuh, fazia um tempo que não postava nada tava planejando postar a parte 3 de conflux, mas na verdade estou um pouco desapontado com a forma que escrevo daí só to postando um conto.


A idéia do texto era pra fazer um conto de fantasia medieval normal daí aproveitei com uma idéia antiga que tinha e aproveitei o cenário de AleA que é um jogo online que estou ajudando no projeto de criação.

Realidade 2.0

_ Hoje é dia de caçar – disse Joseph um dos grandes soldados da guarda real, o interessante é que mesmo sendo um soldado real ele nunca permanecia muito tempo no castelo ou mesmo na cidade capital, estava sempre viajando pelo mundo de AleA em busca de aventuras.


Ele se levantou vigorosamente da cama da estalagem que era visivelmente pequena para alguém do tamanho e porte dele e prontamente começou a se vestir e pegar seus pertences.


Vestiu sua bela armadura prateada decorada com pedras azuis que deixavam claro seu alto posto na guarda real, calçou suas confortáveis botas de viagem e as poderosas manoplas de pele de dragão e também pegou sua magnífica espada flamejante de duas mãos de nível cinco antes de deixar a estalagem.


Com tudo pronto ele seguiu até a milícia central onde poderia encontrar um mural de missões, afinal é isto que aventureiros fazem para sobreviver, ele queria passar no mercado e ver as novidades porem tinha pressa e certamente ele seria enrolado por algum goblin, inteligência nunca foi o forte de Joseph e goblins são excelentes trapaceiros.


Após uma longa caminhada que não incomodava nem um pouco o corpo treinado de Joseph ele chegou a milícia central, era um prédio amplo com a construção a base de pedras sobrepostas mostrando a habilidade humana em moldar o habitat onde vive.


_Chegou cedo hoje Joseph – disse uma voz feminina.


_E você nunca sai daqui, né Elize? – Joseph falou com um grande sorriso no rosto por encontrar a amiga, Elize usava roupas leves, mas que mostravam certa grandeza e em suas costas um longo arco composto todo adornado de rubis.


Ambos entraram na milícia e logo encontraram o grande mural de missões e a sua volta diversos tipos de aventureiros.


_Olhe lá é a Celeste – disse Elize apontando com entusiasmo para uma maga que olhava indecisa para o mural.


_Ola Celeste – falou Joseph com sua voz retumbante.


_Oi garotinho – Celeste falou batendo a mão no ombro de Joseph, ele era quase duas vezes maior que ela, mas não se importou de ser chamado de garoto.


_Eai Celeste, achou alguma missão digna de nossas pessoas? – disse Elize.


_Elize, sabe como é, tipo, eu prometi que hoje iria sair em missão com o Grant – contou Celeste toda encabulada.


_Tudo bem Celeste, de qualquer forma eu já escolhi o que eu quero caçar hoje – falou Joseph todo animado por encontrar uma missão do estilo que ele gosta – claro que preferia um dragão, mas esta serpente escamada já da pro gasto pra hoje.


Joseph segurava em mãos o papel que acabara de retirar do mural que dizia:


Caçada

Objetivo: Derrotar a Serpente escamada que se esconde em alguma caverna na montanha ao norte do bosque do suspiro e após isto coletar o veneno de suas pressas.


Recompensa: 2.500,00 J por frasco de veneno


Contratante: o mago Hadegall Grimis


_Boa sorte – desejou Celeste.


_Acha mesmo que damos conta? - perguntou Elize fazendo uma cara de preocupada.


_Acho que só eu devo dar conta – falou Joseph gargalhando.


_Se você diz, então vamos lá.


Eles se despediram de Celeste e seguiram seu caminho que era longo embora parecesse passar muito rápido, Elize ia à frente carregando um mapa e montava uma ave de corrida que lembrava muito um avestruz, enquanto Joseph logo atrás montado em um grande cavalo de combate.


Já era tarde quando eles pararam para comer e ainda mais tarde quando finalmente chegaram ao bosque dos suspiros que tinha este nome devido ao fato de algumas arvores suspirarem ou até mesmo falarem com viajantes, mas Joseph já havia passado por ali diversas vezes e ele sabia que se tratavam de Ents que ali viviam.


Eles terminaram de atravessar a estrada que cortava o bosque assim que a noite chegou e optaram por armar acampamento ali, mesmo sendo fortes seria imprudente andar durante a noite em terras inóspitas como estas.


_Como um bardo faz falta – Disse Elize toda desanimada por não ter o que fazer até pegar no sono, Joseph apenas resmungou alguma coisa, mas estava claramente dormindo.


O sol forte bateu no rosto de Elize a despertando enquanto Joseph que já tinha acordado fazia tempo dava comida às montarias.


_Vamos logo Elize, quero terminar este trabalho antes da hora do almoço.


_Calma apressadinho, ainda acho que não daremos conta dela sozinhos.


_Ahh Elize, vamos logo vai.


_Esta bom, já to indo.


Rapidamente eles encontraram uma caverna e provavelmente a que habitava a grande serpente, pois varias arvores estavam derrubadas pelo caminho até a caverna e havia rastros da serpente pelo chão que mais pareciam buracos na terra.


Eles amararam os animais em uma arvore próxima pegaram seus equipamentos e seguiram caverna adentro, Elize acendeu uma tocha e Joseph empunhava sua grande espada que brilhava em tons de vermelho.


O caminho foi sinuoso, mas eles não eram do tipo que temiam as dificuldades, Joseph andava com um Sorriso estampado em seu rosto, era em lugares perigosos como estes que faziam seu sangue ferver.


_Estamos próximo Joseph, eu posso ouvi-la – disse Elize removendo o arco das costas com uma das mãos enquanto segurava firme a tocha na outra.


_Eu também – ecoou a voz grave de Joseph que corria rumo à escuridão.


_Idiota – gritou Elize correndo atrás dele.


Joseph Entrou em um grande saguão e deu de cara com os grandes olhos amarelos da serpente, sem pestanejar ele rodou a espada que agora brilhava como nunca e soltou no ar uma rajada de fogo mágico que se espalhou pela sala e mostrou a enorme serpente escamada.


A serpente deveria ter cerca de 30 metros e ocupava quase todo o saguão, Joseph correu para o centro da sala desviando de uma mordida, a boca dela aberta era grande o suficiente para engolir um cavalo com uma só mordida.


_É hora do PAU – gritou Joseph todo entusiasmado, enquanto via algumas flechas da Elize voando em direção do corpo da serpente, as flechas ricochetearam assim que acertaram o alvo tornando claro o motivo de chamá-la de serpente escamada.


_Como vamos matar esta coisa? – perguntou Elize apavorada imaginando ser inútil diante da situação, enquanto Joseph voava pelo ar devido a uma forte rabada.


A serpente rapidamente deu um bote para pegar Joseph no ar, porem ele habilmente deslocou seu corpo de forma que escapasse do bote a ainda caísse sobre a cabeça a serpente.


Joseph sem temer enfiou sua espada flamejante dentro do olho esquerdo do animal que devido à dor se contorceu todo jogando Joseph em uma parede e quase acertando Elize que por pouco desviou de um empurrão.


o combate estava no clímax e Elize se animara novamente percebendo que deveria atacar o mostro por dentro, já estava preparando suas flechas explosivas e Joseph enfurecido corria de encontro do mostro mais uma vez.


_Faz ele abrir a boca – gritou Elize.


_É pra já.


Joseph murmurou varias palavras enquanto corria fazendo com quem uma aura vermelha sangue envolvesse seu corpo, ele sem medo e protegido pela habilidade de manto de fogo se atirou dentro da boca da serpente que ferozmente o engoliu.


A serpente fechou a boca por um segundo, mas logo em seguida Joseph com toda a sua força abriu a boca do animal e com uma velocidade inumana Elize atirou cinco flechas explosivas en direção da boca do animal.

Joseph saltou da boca da serpente assim que a ultima flecha entrou, ele atingiu o chão junto com um barulho ensurdecedor que ecoou por toda a caverna e logo após uma chuva de sangue o banhou.


_Elize, pega o veneno e leva pro mago tenho que ir almoçar agora.


_Mandou bem hoje em amigo, tudo bem eu pego a recompensa por nos.


_Nos vemos mais tarde, tchau – as palavras ficaram no ar por um tempo e uma forte luz prata envolveu Joseph e em seguida ele tinha desconectado.


#


O pequeno garoto Joseph retirou seus óculos projetores e se levantou da cadeira do computador, estava morrendo de fome e sua mãe já o chamara para almoçar duas vezes e ele sabia que na terceira seria fim de jogo por um tempo.


Ele saiu andando fragilmente pelo carpete deixando para traz no monitor as palavras:

Obrigado por jogar Realidade 2.0



Pensem um pouco sobre isto, muitas pessoas tem vivido muito tempo de sua vida dentro de um jogo.

5 comentários:

  1. Realmente...É uma triste constatação ver oas nossas vidas alimentadas por computadores e dependentes do que nós mesmos criamos...=/
    Mas falando no texto...Adorei!è bem complicado fazer cenas de guerra, e você desenvolveu a sua mt bem!!!!!!!!Não se desanime e nos coloque a par de mais contos seus...Está mandando mto bem tb*---*
    bjss
    ╬♥╬

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  2. CARALHO!
    Me lembro de quanto eu fico horas e mais horas no WOW!
    A historia tambem me lembrou WOW, por causa da montaria que parece um avestruz.. Tsune, sua escrita em momentos de porrada ficaram OTIMAS! putz, preciso aprender com voce a escrever cenas rapidas!


    Ah, e nao desista de CONFLUX, a sua historia é mutio boa cara, se voce para-la, eu vo ficar na eterna curiosidade do que vai aconteceu com a tristeza do maluco apaixonado!

    :O

    PARABENS PELA POSTAGEM! muito boa!

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  3. Ficou massa o texto. Gostei das descrições e tal, mas acho que houve muita repetição de nomes. Toda hora alguem falava Joseph ou você citava seu nome durante o texto. Acho que ia facilitar mais a leitura se você se referisse aos personagens com alguma característica ao invés de apenas repetir os nomes. Sucesso ai!! =D

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  4. Com certeza tem gente vivendo muito tempo dentro de jogos... sei que isso pode parecer meio preconceituoso contra os jogadores de WOW, tibia, Lineage e afins, mas é pura realidade, muitas pessoas não têem a menor noção de que devem viver a realidade e usar jogos apenas para distração em algum intervalo entre seus momentos de vida real (e não viver a vida no intervalo entre missão e outra do jogo).
    O que é pior é saber que as crianças estão todas crescendo e vendo isso como normal, e PIOR, não são só as crianças que acham isso normal ¬¬

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