terça-feira, 24 de agosto de 2010

Moira

Olá pessoal. Aqui estou, com uns dias de atraso, para dar um "parabéns" ao Complexo-Paranóico... não somente aos outros autores, mas à parceria em sí.


Essa é uma tentativa de um poema, valendo lembrar que eu SEMPRE me perco quando começo a escrever. 

Moira

Vamos deixar que role
Os dados do destino.
O futuro nunca se escolhe
Nem se ajusta à pessoa
Como um terno fino

Os caminhos são tortos
Emaranhadas como num nó
Nada nele pode ser lido
Nada pode ser corrigido
Numa linha se está só
Na outra linha estão todos mortos

A causa disso são três velhas loucas
Com uma roda sempre a tear
Que tentam tecer o infinito
Sem mesmo saber o intuito
Ou uma moeda ganhar

Se estas eu pudesse,
De alguma forma controlar
Teria poder sobre minha sina
Controlaria cada esquina
para que nela estivesse
somente o seu olhar.


4 comentários:

  1. Belíssimo! O.porto.una.idade te é dada ao dado do des[a]tino... :)

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  2. Belíssimo mesmo !!!!
    Adoro a mitologia greco-romana ...
    eu tenho uma filhota de 15 anos e quis (tentei mesmo) colocar seu nome de Moira (talvez por ela ser meu destino, único ...)... acho lindíssimo esse nome ... Mas fui impedida pelo seu pai ...

    Lindíssima homenagem para as moiras tecedeiras ...

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