quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tempestade dos Demonios - Capitulo 1 - Parte 3

Olá pessoal, meu nome é Fowl e estou aqui para postar a TERCEIRA PARTE do PRIMEIRO CAPITULO de TEMPESTADE DOS DEMONIOS. Nos capitulos anteriores eu recebi muitos elogios, mas parece que desta vez o bicho vai pegar pesado nao é mesmo? Enfim, nesta parte do primeiro capitulo (ficou um pouco mais longa que as outras) tem mais ação pois é o objetivo dos demonios, sim, eles pegam o cãozinho que estavam prometendo pegar desde o inicio. Espero que gostem do Capitulo, e como ja disse anteriormente, espero CRITICAS CONSTRUTIVAS da historia.

Tempestade dos Demonios - Capitulo 1 - Parte 3

O anjo Uriel retornou a estatua para a sua forma comum, o sangue parou de escorrer de seus olhos tristonhos, e a tempestade voltara de vez com nuvens negras que surgiram simplesmente em questão de segundos de maneira totalmente e absurdamente misteriosa. O trio de demônios já estavam armados com seus rifles, magias e colts, e agora, com um “apito angelical”. Chegaram até a encruzilhada da cidade, de onde o cão começava a procurar suas vitimas, durante a noite. Como eram demônios, Mark (o Ranzinza) podia sentir fome por causa do cheiro das garotas da cidade. Aquela cidade havia um grande valor religioso, alem do mais, ali moravam muitas garotas do campo, era uma ótima cidade para um cão dos infernos se manterem vivos, se alimentando de almas puras e de garotas virgens.

Abrahan olhou para Joseph que já segurava uma grande coleira revestida de pedras vermelhas e azuis, tais pedras colocadas propositalmente para o aprisionamento de bestas. E com a concordância de todos ali presentes no meio da imensa tempestade e ventania, ele tocou o apito de ouro. O Apito por sua vez não fazia barulho nenhum em ouvidos humanos ou demoníacos e nem mesmo os ouvidos angelicais, somente para os ouvidos da fera. Que ao ouvir o apito, passou pela porta dos infernos e já estava presente por de trás das casas feitas de madeira e palha. A besta estava na carne e osso, com as presas caninas saltadas para fora, seus olhos amarelados e sanguinários procurava por alimento e então, encontrou o trio de demônios no centro da cidade. “A carne demoníaca é a mais saborosa”, pensou, e então com as suas imensas garras que deixavam pegadas de enxofre por onde passava começaram a se modificar, suas garras ficaram mais afiadas pois sabia que o duelo seria difícil.
O cão que media ao certo seus três metros de comprimento e dois de altura saiu por de trás da casa, invisível a olhos nus, mas muito aterrorizante para os olhos demoníacos. Ele não tinha pêlos, era um tremendo e horrível cão infernal (sem coleira).

O cão não pensou duas vezes, ao ver que um dos demônios caçadores segurava uma coleira, ficou dominado por uma ira interna vinda de seus ancestrais malignos e começou a correr na direção do trio. Joseph por sua vez foi o primeiro a perceber a movimentação furiosa da besta e logo mirou num dos olhos do cão quando ele se aproximava, e o sorriso maroto de Joseph se tornou em tremenda Gargalhada de Excitação de estar em uma caça. Mark continuava franzino e agora resmungando palavrões por causa dos risos de Joseph. Ele atirava na direção do cachorro sem se importar onde acertaria. Abrahan se esquivou para de trás de alguns barris cheios d’água ali ao lado da encruzilhada, sempre pensativo, calculista e perfeccionista, ele estava planejando um estranho ritual em mente.

Os tiros ecoavam a cidade toda. E os plebeus (pois os nobres moravam um pouco distante do centro da cidade) se encolhiam cada vez mais em suas casas alimentadas por pequenas lareiras e cheias de goteiras. Sabiam que os demônios estavam lá fora atirando, mas, atirando em quem? E no que? E como pensar em demônios trás pecados para a casa, eles começaram a rezar o “Pai Nosso”.

O Cão deu uma grande investida em Joseph que voou longe capotando pelas ruas feitas de pedra. Mark conseguiu se esquivar a tempo e continuava atirando na fera, feito um cowboy. A Fera toda embestada agora com os olhos faiscantes de fogo, abriu a boca, deslocou sua mandíbula e começou a vomitar pequeninos vermes vermelhos: Os velhos Escaravelhos infernais.

Joseph antes de deixar seu rifle cair, acertou em cheio um dos olhos da fera. E Mark que atirava sem parar já havia quebrado cerca de quatro dentes e já estava destroçando toda a sua pata dianteira esquerda. O cão furioso após vomitar os escaravelhos correu na direção de Mark, que continuava xingando e falando dezenas de palavrões começou a atirar nos escaravelhos, não percebeu a vinda rápida do cão que comeu sua Colt (quase engolindo a sua mão), sua única arma.
Como não tinha mais como atacar, pois sua magia não era tão boa quando a de Abrahan e nem de nível médio como a de Joseph. Ele começou a correr na direção de Joseph que acabava de se levantar. O cão começava a rir, aquilo já estava ficando divertido, começou a correr atrás de Mark, e atrás do cão, os pequenos besouros. Joseph sem arma, não sabia o que fazer ao ver também o rosto desesperado de Mark gritando: “ATIRA NELE”, e então ambos começaram a correr pela cidade. Não tendo com o que atirar (o cão também engoliu sua arma), começou a correr juntamente com Mark pelas ruas estreitas da cidade sem saber para onde iriam ao certo.

Abrahan ficou chocado em saber que seus irmãos ainda eram inúteis em briga, apesar de já estarem caçando criaturas a mais de 50 anos. Ele por sua vez correu para o centro da encruzilhada e começou a fazer um imenso circulo com seu próprio sangue que escorria da palma de sua mão. Ele fazia um pentagrama imenso, maior do que 4 metros. E então usou o apito novamente. O cão que corria atrás dos dois jovens demônios parou de persegui-los. Os escaravelhos explodiram com o som ardido do apito. E o cão correu em direção ao som do apito novamente. Caolho, ele corria gritando em uma língua distinta: “PARE DE APITAR, PARE DE APITAR”, furiosamente.

Mark e Joseph pararam de correr, bufando de cansados, se entre olharam e se questionaram: “Cães infernais falam?”

O cão corria em uma imensa velocidade, e em poucos segundos já estava a poucos metros de Abrahan que continuava a assobiar o apito incansavelmente. O Cão infernal não percebeu que o apito era para que ele seguisse, e para que caísse na armadilha do demônio traiçoeiro: O circulo feito de sangue demoníaco.
O cão dos infernos não conseguia sair do pentagrama feito do sangue de demônio, e ali ele começou a ser queimado. O cão grunia, choramingava e latia para o demônio que olhava para ele friamente com seus olhos secos.

_Cão Infernal, conte-me, quais são os planos de nosso pai?
E o cão continuava a ignorá-lo, apenas chorando e se tornando cinzas, cada vez mais. E Abrahan continuou. – CONTE-ME!

O Cão já não agüentava mais a dor. A armadilha de Abrahan: “O Pentagrama”, era um ritual usado por Anjos para aprisionar Demônios, certamente, um ritual destes usando uma parte de demônio (ou seja, seu sangue) havia muito mais poder. E o cão ainda chorando começou a falar em sua língua esquecida e oculta.
_O seu pai vai bem, traidor.
_Tá, tá, eu sei que sou traidor, mas, conte-me, que planos ele tem?
_Não contarei nada seu verme, você já foi expulso dos infernos, e não te devo nada.

_Deve sim, em poucos minutos você vai se queimar todo e não vai existir mais nem aqui, e nem no outro mundo.

O Cão já não sabia o que fazer, se contasse talvez o trio de demônios o prendessem na coleira, se não, morreria sendo torturado naquele circulo.
_Tudo bem, eu conto. Lúcifer tem um novo plano.
Abrahan continuou admirando a morte sofrida do cão. E o cão foi obrigado a continuar.
_Ele tem o plano de abrir um selo do 9º Circulo, e espalhar pela terra a “Peste”.
_Peste?
Abrahan tinha um pouco conhecimento sobre a Peste escondida no 9º circulo, sabia apenas que era tão forte quando seu próprio pai, Lúcifer, por isso sempre esteve aprisionado.
_Sim, a “Peste Negra” vira para a Terra, aniquilar a todos.

Neste instante Mark e Joseph chegaram, segurando a coleira, eles viram o cão morrendo aos poucos em meio ao circulo.
_Nossa, como não pensamos nisso. Usar magia era mesmo uma boa idéia. – Afirmou Joseph com seu sorriso habitual.
Mark pegou a coleira da mão de Joseph a jogou dentro do circulo. Um grande clarão iluminou tudo dentro do circulo fazendo uma bola de luz. E quando a luz cessou, o cão estava preso na coleira.
O cão infernal parecia apenas um cão comum, caído e todo ferido no chão, com a coleira e pedras preciosas. Agora o cão não podia mais falar, havia perdido todos seus poderes, e continuava cego de um olho.
Joseph tocou no cachorro e ele sumiu em meio a um fogo infernal. Olhou para seus irmãos e sorriu: “Agora temos um cãozinho”. De certa forma, ele havia enviado a criatura para algum canto dos infernos onde eles ainda mantinham um certo contacto para poder invocar depois, assim como a carruagem e o cocheiro misteriosos.

Abrahan estava serio, não sorriu ao saber que agora tinham um cão. Mark sempre preocupado perguntou e então ele contou o que o cão havia lhes dito.
A vinda da Peste Negra não seria boa noticia, principalmente para eles que eram um trio de demônios com um único propósito, livrar os homens do mal causados pelas pragas trazidas pelo Anjo que os criou – Lúcifer.
_Se a peste negra realmente vier, será o fim de muitos humanos, talvez ate mesmo de nós. – Abrahan sussurrou assustado.


Obrigado, e se leram, comentem!

10 comentários:

  1. Então é pra fazer uma crítica construtiva porque seus parceiros começaram com a caça às bruxas, tudo bem.

    Crítica Construtiva: Melhora o Azul da sua letra.

    Elogio: O texto está divino, eu amo muito o Joseph, quero saber mais da história dele.


    bjokas Fowl.

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  2. \o/

    que tipo de critica construtiva é essa? :O
    Mas pódexa que eu arrumo a cor do Azul sim Ana! :D

    Ah, obrigado pelo elogio tambem, e, talvez no proximo capitulo eu fale ainda mais sobre eles. Continue lendo, seu comentario é muito preciso aqui, obrigado!

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  3. Aháaa! sempre a Igreja Católica hehe
    Então, vamos ao contexto histórico...
    A peste bubônica surgiu principalmente pela falta de higiene durante a Idade Média, mas também não podemos nos esquecer de um pequeno detalhe...Os gatos, sempre cultuados na religião egípcia e romana era agora alvo da Igreja (paganismo, sacas?). Sempre associavam os gatos aos demônios e às bruxas, que no fim eram todos queimados.Uma população muuuito grande de felinos foi dizimada, e o que aconteceu com a caça dos bichanos? obviamente que cresceu.. a população de ratos tornou-se gigante... e eis um importante aspecto que pode ser relacionado à origem da doença...
    Bom, só que a Igreja, sempre muito esperta, quando não a via a doença como castigo divino associava a peste novamente aos demônios, e eles faziam várias coisas absurdas como percorrer um cemitério a cavalo (consideravam o bicho mais inteligente que as pessoas - e com razão rs, brinks, acho que é mais no sentido de instinto mesmo), assim, os túmulos por onde o animal se recusasse a passar seria de um doente tomado pelo capeta...e enfim...Deu para sacar como era a mentalidade naquela época, nao?

    Ah, paray, eu me empolgo com esses temas.desculpa..hehe
    Então, adoro isso nos seus textos, essa coisa de misturar fatos históricos com aventura e mistério aaaaaaaaah! e vc se cagando de medo com essa história de "críticas construtivas" brinks paray! Continuo achando tão bom quanto o primeiro :D

    (Ah, se você quiser, da uma olhada em algum livro do Valerio Evangelisti...ele é um historiador, cheio dessas também..e mistura ficção científica nos seus livros... "Black Flag" e "Correntes da Inquisição" foram os que eu li e posso indicar, hehe, acredito que vc fará bom proveito dos dois ;D)

    ;*

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  4. como a terumi falou, eu tb gostei pacas de vc usar a peste negra em algo.

    mas tipo no meio do texto na parte da conversa entre o cão e um garoto la, tah precisando pular umas linhas.

    e no texto no geral tem varios momentos que acho q faltou virgula ou vc colocou um "e" q naum soou legal.

    como sempre falei pra vc da uma lida no texto em voz alta q vc acha varias palavras q é bom trocar.

    é isto ai tah uma merda, apaga e faz dinovo /briks XD

    a cena de ação eu achei em alguns momentos meio confusa, sei la acho q é pq naum me acostumei aos personagens.

    ah sim e vc repete o nome deles toda hora, e reprete demoniaco toda hora tb uhahuhua fora outras palavras repetidas.

    é isto ai... qualquer coisa fale com o meu advogado o/

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  5. RE: Terumi Mushhrom

    Opa, Obrigado pela otima aula de historia! :D
    Mas, aqui na minha historia a Peste Negra é uma criatura imensa fisica e espiritual. É claro, a historia sempre muda os fatos... ¬¬

    Bom, obrigado tambem pelo comentario gigantesco, e, nao, nao é o medo de criticas, e sim o fato meio tosco que soa isso. Tipo...critica quem quiser, e nao devemos ser cobrados para criticar algo. O Tsune sempre criticou, e eu sempre tentei comcertar essas coisas que ele criticou, todo o tempo [e eu acho que melhorei uns 2% das criticas que ele sempre fez], e nao devemos ficar INVENTANDO criticas, como o que aconteceu com a Ana~ ali em cima..

    Ah, e obrigado pela dica, vou procurar ler sim, quando tiver oportunidade eu lerei sim! :D

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  6. RE: Tsune...digo...Ertuh

    Hum..obrigado pelas criticas.
    Vamos começar pela cena de ação: Não ta tao confusa D:
    vou descreve-la aqui resumidamente:

    1) o trio invoca o cao.
    2) o cao corre na direçao deles
    3) dois atiram e um se esconde
    4) o cao acerta um e come o seu rifle
    5) o cao gospe escaravelhos pra pegar o segundo que atirava
    6) o segundo atirador atira nos escaravelhos e o cao come a arma dele tambem.
    7) Este segundo começa a correr.
    8) o demonio que havia sido atacado começa a correr junto com o segundo atirador que estava correndo do cao e dos escaravelhos, ja que estavam sem armas.
    9) aquele demonio que havia se escondido faz uma armadilha pro cao e toca o apito.
    10) o cao volta e cai na armadilha.
    11) Entao rola a conversa, que precisa de algumas linhas.

    Vou por algumas linhas ali, pódexa!

    Ah, e essa de trocar virgulas por 'e', nao havia notado, vou reler o texto em voz alta [novamente, porque eu ja havia feito isso] e concertar.

    Obrigado pelas criticas construtivas Tsune, mas voce nao passo o numero do seu advogado! ò_ó

    flw.

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  7. è...os "ezinhos" da vida são fogo, mas n desanime!
    Ficou mto mto bom!
    O cuidado não é com a forma de escrever...deve-se sempre pensar: "Os leitores entendem? OU é a minha cabeça?"
    Bjkz mestre!
    Continue assim

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  8. na verdade nao entendi a sua critica.. mas tudo bem, vo continuar assim que puder e tentar compreender o que voce quis dizer. Afinal, voce entendeu ou nao a parte da briga?

    Obrigado pequena.

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  9. Igualmente problemas com concordância de números quando se refere ao trio, mas também quando se refere ao cão dos infernos (nesse caso deve concordar com cão, singular)
    Quanto ao enredo da história, ele está interessante e desperta interesse em que se dispõe a ler além da primeira parte. Não tenho o que criticar da história, pois dessa área não entendo tanto, sou mais técnico, então é isso... e que venha a continuação.

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  10. Bom, nao importa ter um enredo legal e personagens que tendem a serem legais se a Escrita esta pessima.

    Obrigado pelo comentario e pelos toques meu caro, vo melhorar os textos ja escritos e melhorar os proximos a serem postados.

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